OBJETIVOS: Fomentar nos alunos o uso do blog como recurso pedagógico e de motivação , apresentando inúmeras possibilidades de uso desses recursos em prol de um ensino voltado a construção do conhecimento.


JUSTIFICATIVA: SAVIANI, 1996: p.157 A instituição escola está atrelada a este processo, como agência educativa ligada às necessidades do progresso, às necessidades de hábitos civilizados, que correspondem à vida nas cidades. E a isto também está ligado o papel político da educação escolar enquanto formação para a cidadania, formação do cidadão. A escola deve acompanhar, sem deixar de lado o propósito pedagógico, usando assim, as inovações tecnológicas, colocando-as, diariamente, em prática. Torna-se indispensável, dessa maneira,um site educativo que complemente o estudo em ambiente escolar, é uma diversidade de possibilidades de trabalho voltado à realidade tecnológica existente, promovendo a partir dos blogs educativos, ambientes de participação contínua, processual e mútua em benefício do aprendizado cooperativo e de reconstrução do saber.

Professora Tânia Maria Viana Lima Alves

REFLEXÃO


"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou construção". Paulo Freire

"Não se pode falar de educação sem amor" Paulo Freire

"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende". Leonardo da Vinci

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" Cora Coralina

segunda-feira, 17 de maio de 2010

HISTÓRIA


As Cruzadas**** História das Cruzadas Medievais, Guerra na Idade Média, conflitos medievais, renascimento comercial, rotas de comércio, economia medieval, história da economia européia
Cavaleiros na Idade Média partindo em direção a uma Cruzada
Introdução
As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV, foi iniciada logo após o domínio dos turcos seljúcidas sobre esta região considerada sagrada para os cristãos. Após domínio da região, os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e do assassinato de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.
Organização
Em 1095, Urbano II, em oposição a este impedimento, convocou um grande número de fiéis para lutarem pela causa. Muitos camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam reconhecimento espiritual e recompensas da Igreja; contudo, esta primeira batalha fracassou e muitos perderam suas vidas em combate.
Após a Primeira Cruzada foi criada a Ordem dos Cavaleiros Templários que tiveram importante participação militar nos combates das seguintes Cruzadas.
Após a derrota na 1ª Cruzada, outro exército ocidental, comandado pelos franceses, invadiu o oriente para lutar pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz costurado sobre seus uniformes de batalha. Sob liderança de Godofredo de Bulhão, estes guerreiros massacraram os turcos durante o combate e tomaram Jerusalém, permitindo novamente livre para acesso aos peregrinos.
Outros confrontos deste tipo ocorreram, porém, somente a sexta edição (1228-1229) ocorreu de forma pacífica. As demais serviram somente para prejudicar o relacionamento religioso entre ocidente e oriente. A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido à violência e a ambição desenfreada que havia tomado conta dos cruzados, e, sobre isso, o clero católico nada podia fazer para controlar a situação.
Embora não tenham sido bem sucedidas, a ponto de até crianças terem feito parte e morrido por este tipo de luta, estes combates atraíram grandes reis como Ricardo I, também chamado de Ricardo Coração de Leão, e Luís IX. Elas proporcionaram também o renascimento do comércio na Europa. Muitos cavaleiros, ao retornarem do Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais. Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes guerreiros inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na Europa, através da influente sabedoria dos sarracenos.

Peste Negra>
Introdução
Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população européia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.
A peste espalha a morte pela Europa
Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades européias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.
Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.
Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta
epidemia.
Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.
O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais.


Absolutismo História do Mercantilismo, Absolutismo Monáರ್ಕುಇಕೊ , teóricos do Absolutismo, Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, história da Inglaterra, Antigo Regime,
monarquia absolutista
Henrique VIII: representante máximo do absolutismo inglês
Introdução
Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
No final da
Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
Exemplos de alguns reis deste período :
· Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
· Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
· Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a
França entre 1643 e 1715.
· Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.
Teóricos do AbsolutismoMuitos
filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:
· Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.
· Nicolau
Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."
· Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.
Mercantilismo: a prática econômica do absolutismo
Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização,
Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.

DIFERENÇA ENTRE REIS ABSOLUTISTAS DO SÉCULO XVII E PRESIDENTE DA REPÚBLICA ATUALMENTE

Quando uma nação é governada por um Rei constitui um regime monárquico, tambem conhecido como absolutista, pois todas as decisões partem exclusivamente do rei. Desta forma o monarca tem total poder sobre o país, podendo assim elaborar leis que serão impostas a população sem a necessidade de aprovação de órgãos competentes. Este modelo de regime já não existe. Países como a Inglaterra que ainda mantém a Família Real utilizam este artifício como forma de preservar cultura, uma vez que as tomadas de decisão partem do 1º ministro e do parlamento.
No caso de países que utilizam regime presidencialista, Brasil, presenciamos um presidente que governa por um período determinado, ou não, sendo eleito sob voto direto . Neste modo de governo as decisões não são diretamente tomadas pelo presidente, pois este conta ainda com a câmara de deputados e senadores, que tem a função de votar nos projetos que são viáveis para a população, pelo menos é assim que devia ser.De qualquer forma o presidencialismo configura a democracia, pois os representantes da nação são escolhidos pelo povo, o que não ocorria com a monarquia, onde os próximos governantes são sempre da família real.