OBJETIVOS: Fomentar nos alunos o uso do blog como recurso pedagógico e de motivação , apresentando inúmeras possibilidades de uso desses recursos em prol de um ensino voltado a construção do conhecimento.


JUSTIFICATIVA: SAVIANI, 1996: p.157 A instituição escola está atrelada a este processo, como agência educativa ligada às necessidades do progresso, às necessidades de hábitos civilizados, que correspondem à vida nas cidades. E a isto também está ligado o papel político da educação escolar enquanto formação para a cidadania, formação do cidadão. A escola deve acompanhar, sem deixar de lado o propósito pedagógico, usando assim, as inovações tecnológicas, colocando-as, diariamente, em prática. Torna-se indispensável, dessa maneira,um site educativo que complemente o estudo em ambiente escolar, é uma diversidade de possibilidades de trabalho voltado à realidade tecnológica existente, promovendo a partir dos blogs educativos, ambientes de participação contínua, processual e mútua em benefício do aprendizado cooperativo e de reconstrução do saber.

Professora Tânia Maria Viana Lima Alves

REFLEXÃO


"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou construção". Paulo Freire

"Não se pode falar de educação sem amor" Paulo Freire

"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende". Leonardo da Vinci

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" Cora Coralina

quinta-feira, 27 de maio de 2010

DESTAQUE


ANO SEMANA DA LEITURA

PEÇA TIATRAL ZAQUEU
NARRADOR: A história de Zaqueu está escrita na Bíblia Sagrada no livro de Lucas 19:1-10 e aconteceu em Jericó
Jericó era uma cidade bonita que ficava perto de um vale do rio Jordão. Cidade situada 9 km a oeste do rio Jordão e 11 km ao norte do mar Morto. Fica a 240m abaixo do nível do mar. Era provavelmente a cidade mais antiga do mundo.

Havia muitos publicamos, cobradores de impostos, em Jericó. Quando as pessoas viajavam de uma província a outra, tinham que pagar taxas. Zaqueu foi 0 chefe dos publicanos em Jericó , era um tipo de coletor de impostos a favor do império romano, que cobrava 10% a mais e ficava pra si.Mas se arrependeu e mudou de atitude.

ZAQUEU E UM OUTRO COBRADOR DE IMPOSTOS ENTAM EM CENA:
Cobrador de imposto:_ Zaqueu você sabe quem chegou a Jericó?

Zaqueu: _Não estou sabendo, é alguém importante?

Cobrador: _É aquele que tem arrastado as multidões...

Zaqueu: _Jesus aquele que curou o cego?

Cobrador: _Sim é ele mesmo

Zaqueu: _Preciso dar um jeito de vê-lo.

Cobrador: _Então olha atrás de você, vem em nossa direção uma multidão

*Neste momento entra Jesus com varias pessoas o acompanhando e Zaqueu olha para traz e diz:
_ Não estou conseguindo ver Jesus por causa do povo!Já sei como vou conseguir vê-lo, vou subir nesta arvore. E ZAQUEU CORRE E SOBE NA ARVORE:

* Jesus passando em frente essa arvore na qual Zaqueu havia subido para ver Jesus. Ele pára diante de Zaqueu olha pra cima e diz

_Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique em sua casa.
* Zaqueu vai descendo as pressas da arvore, quando já estava no chão, olha para Jesus e diz:
_ Que bom recebê-lo em minha casa Jesus...

Homem:_ Eu não acredito, ele vai hospedar-se na casa de um pecador (fala em tom desaprovação)
Outro homem:--_ Jesus na casa desse ladrão, desse desonesto!
Outro homem:--_Oh! Não acredito! e vão saindo...

*E Jesus e Zaqueu vão caminhando em direção a casa de Zaqueu: e Zaqueu diz caminhando;
_Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres... E vou devolver 4 vezes mais o valor de impostos que cobrei injustamente.

*Zaqueu pára e diz olhando para Jeusu: _Esta é a minha casa!
Jesus:_ Hoje a salvação entrou nesta casa..
Zaqueu: _Estou muito feliz com sua presença aqui...
Jesus: _Eu vim para salvar o que estava perdido...
TODOS OS PERSONAGENS ENTRAM E JUNTOS COM SEMBLANTES FELIZES TOCA A MÚSICA DE ZAQUE.


FOLCLORE


POSTAGEM
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

LENDA



URBANA
LENDA: A LOIRA DO BANHEIRO


Uma garota muito bonita de cabelos loiros com aproximadamente 15 anos sempre planejava maneiras de matar aula. Uma delas era ficar ao banheiro da escola esperando o tempo passar.


Porém um dia, um acidente terrível aconteceu. A loira escorregou no piso molhado do banheiro e bateu sua cabeça no chão. Ficou em coma e pouco tempo depois veio a morrer.
Mesmo sem a permissão dos pais, os médicos fizeram autópsia na menina para saber a causa de sua morte.


A menina não se conformou com seu fim trágico e prematuro. Sua alma não quis descansar em paz e passou a assombrar os banheiros das escolas. Muitos alunos juram ter visto a famosa loira do banheiro, pálida e com algodão no nariz para evitar que o sangue escorra.





HISTORIA

DE ASSOMBRAÇÃO
A MULHER DA MEIA NOITE
A Mulher da Meia Noite, também Dama de Vermelho, Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa.
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É uma aparição, na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas pode ser também de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu; outros afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo.
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Na verdade ela não aparece à meia-noite, e sim, desaparece nessa hora. Muito bela, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bares noturnos. Senta com eles, e logo os convida para que a leve para casa.
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Encantado com tamanha beleza, todos topam na hora. Entretidos, logo chegam ao destino. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, e antes que diga alguma coisa, ela já desapareceu. Nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite.
xxxx
Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez, a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro, não quer entrar comigo?". Gelado, da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos, à meia-noite em ponto.


POESIA




POESIA- Tributo ao Índio
O povo índio merece
Toda consideração,
Pois ele foi dessa terra
O primeiro guardião,
Ou seja, o primeiro clã
Que habitou nosso chão.
Antes de nossa chegada
Como o índio era feliz!
Tinha a mãe natureza
Como suprema matriz
Da qual extraía a seiva
Necessária ao seu matiz.
A mãe natureza era
Ao extremo respeitada
Porque o índio entendia
Que sem ela ele era nada.
Neste tempo, Pindorama,
Realmente foste amada!
Não tinha poluição,
Queimadas, desmatamento.
Não havia inseticida.
Era puro, o alimento.
O globo sorria alegre
Livre do aquecimento.
O índio só extraía,
da natureza, a essência
A qual fosse necessária
À sua sobrevivência.
Tinha então com o meio
Perfeitíssima convivência.
Não tinha capitalismo
Selvagem ou domesticado.
Com união e respeito,
Todo mundo era tratado.
Cada índio tinha o seu
Espaço igual reservado.
Então chegam os europeus
Com o "verdadeiro ideal"
De vida e se escandaliza
Diante do Natural.
Farejam a terra do índio
Como alvo principal.

O índio então vai cedendo
Iludido ou obrigado.
Entrega suas riquezas
Entre elas o legado
Cultural que invadido
Se torna fragilizado.
Quando o índio percebe
Deus! Já é tarde demais...
Os que se diziam amigos
Eram inimigos fatais.
Tomariam suas terras
Com covardia voraz.
Um minuto de silêncio,
Peço ao amigo leitor
Pelo massacre expedido
Que causara grito e dor.
Chamamos dizimação,
Esses atos de horror.
Sinto-me envergonhado,
Caro índio, nesse dia.
Sei que nenhuma desculpa
Vai curar a tirania
Praticada contra ti.
Teu sangue não silencia.
Mesmo assim peço perdão
Por todo o mal que te fiz.
Não é certo massacrar.
Dar vazão à cicatriz
Incurável em função
Da construção de um país.
Se for possível perdoe
Esta vã humanidade
Que se destrói dia-a-dia.
Para ela, na verdade,
O dinheiro e não a vida
Tem maior prioridade.
Percorro quinhentos anos
E ao povo índio contemplo
Na certeza de que ele
É o mais elevado exemplo
De vida a ser seguido
Pelo mundo em qualquer tempo.


de Manoel Messias Belizario Neto


ADIVINHAÇÕES???????????????



O que é, o que é,
Voa, voa, não tem asa
Leva a vida a assobiar
Sopra, sopra, não tem boca
Tem pé e vive no ar?

O que é, o que é,
Está no meio do começo
Está no começo do meio
Estando ambos assim
Está na ponta do fim?

O que é , o que é,
Quem faz nunca vai querer
Quem compra não quer usar
Quem usa não pode ver
Quem vê não vai desejar?

PARLENDAS


POSTAGEM
PARLENDAS TITULO: CADÊ

Nossa! Que escuro!
Cadê a luz? _Dedo apagou
Cadê o dedo? _Entrou no nariz.
Cadê o nariz?_ Dando um espirro
Cadê o espirro?_ Ficou no lenço..
Cadê o lenço?_ Dentro do bolso.
Cadê o bolso?_ Foi com a calça.
Cadê a calça?_ No guarda-roupa.
Cadê o guarda-roupa?_ Fechado à chave.
Cadê a chave?_ Homem levou.
Cadê o homem?_ Está dormindo
de luz apagada.
Nossa! Que escuro!

PARÓDIA


A Leitura
Original(Asa Branca)- Luiz Gonzaga
Quando olhei aquele livro,
pensei como irei ler
são tantas folhas que eu nem sei
ah, como é que vou entender
Então parei, prestei atenção
na leitura e daí,
eu entendi aquela historia
que comoveu meu coração
Inteligência vem de berço,
mas tem que dar um empurrão,
se você ler, fica por dentro,
cada vez mais da interpretação.
Pois é lendo que se aprende,
vamos lê com dedicação,
a leitura é coisa séria,
Vamos lê com atenção

POESIA



O Amor
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe falasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto amar
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
(Fernando Pessoa)

CORDEL



A ESSENCIA DA SABEDORIA
A leitura Faz Viajar
Por Lugares Nunca Vistos
Por terrasdesconhecidas,
Por Lugares bonitos Tão
Que transformações Nossas Mentes,
Deixando-NOS Mais eruditos.

Um Faz Uma leitura gente
SE SENTIR Mais Importante.
A Leitura e Coisa Fina,
A Leitura e diamante
Que Nossa lapida Uma Mente,
E nos gigante em Transformando.

A leitura Prazer É UM
Que encanta e Que transformações.
Ser o Que ler Humano
Vira contador de história,
Mais inteligente Fica
E Muito Mais Cheio de Glória.

A Leitura e Uma Viagem
Por Que Não Vivemos mundos,
Por Lugares fictícios OU reais
Os Quais descobriremos nsa.
Essência da Sabedoria,
NÓS aprendemos COM ELA.

Sem leitura o Ser Humano
É chamado analfabeto.
Não consegue nada entendre,
Nem o Que ESTÁ LHE Mais Perto.
Por isso, caro Meu Amigo,
leia mais! Seja esperto! (De Carlos Soares)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

HISTÓRIA


As Cruzadas**** História das Cruzadas Medievais, Guerra na Idade Média, conflitos medievais, renascimento comercial, rotas de comércio, economia medieval, história da economia européia
Cavaleiros na Idade Média partindo em direção a uma Cruzada
Introdução
As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV, foi iniciada logo após o domínio dos turcos seljúcidas sobre esta região considerada sagrada para os cristãos. Após domínio da região, os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e do assassinato de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.
Organização
Em 1095, Urbano II, em oposição a este impedimento, convocou um grande número de fiéis para lutarem pela causa. Muitos camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam reconhecimento espiritual e recompensas da Igreja; contudo, esta primeira batalha fracassou e muitos perderam suas vidas em combate.
Após a Primeira Cruzada foi criada a Ordem dos Cavaleiros Templários que tiveram importante participação militar nos combates das seguintes Cruzadas.
Após a derrota na 1ª Cruzada, outro exército ocidental, comandado pelos franceses, invadiu o oriente para lutar pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz costurado sobre seus uniformes de batalha. Sob liderança de Godofredo de Bulhão, estes guerreiros massacraram os turcos durante o combate e tomaram Jerusalém, permitindo novamente livre para acesso aos peregrinos.
Outros confrontos deste tipo ocorreram, porém, somente a sexta edição (1228-1229) ocorreu de forma pacífica. As demais serviram somente para prejudicar o relacionamento religioso entre ocidente e oriente. A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido à violência e a ambição desenfreada que havia tomado conta dos cruzados, e, sobre isso, o clero católico nada podia fazer para controlar a situação.
Embora não tenham sido bem sucedidas, a ponto de até crianças terem feito parte e morrido por este tipo de luta, estes combates atraíram grandes reis como Ricardo I, também chamado de Ricardo Coração de Leão, e Luís IX. Elas proporcionaram também o renascimento do comércio na Europa. Muitos cavaleiros, ao retornarem do Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais. Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes guerreiros inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na Europa, através da influente sabedoria dos sarracenos.

Peste Negra>
Introdução
Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população européia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.
A peste espalha a morte pela Europa
Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades européias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.
Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.
Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta
epidemia.
Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.
O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais.


Absolutismo História do Mercantilismo, Absolutismo Monáರ್ಕುಇಕೊ , teóricos do Absolutismo, Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, história da Inglaterra, Antigo Regime,
monarquia absolutista
Henrique VIII: representante máximo do absolutismo inglês
Introdução
Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
No final da
Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
Exemplos de alguns reis deste período :
· Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
· Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
· Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a
França entre 1643 e 1715.
· Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.
Teóricos do AbsolutismoMuitos
filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:
· Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.
· Nicolau
Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."
· Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.
Mercantilismo: a prática econômica do absolutismo
Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização,
Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.

DIFERENÇA ENTRE REIS ABSOLUTISTAS DO SÉCULO XVII E PRESIDENTE DA REPÚBLICA ATUALMENTE

Quando uma nação é governada por um Rei constitui um regime monárquico, tambem conhecido como absolutista, pois todas as decisões partem exclusivamente do rei. Desta forma o monarca tem total poder sobre o país, podendo assim elaborar leis que serão impostas a população sem a necessidade de aprovação de órgãos competentes. Este modelo de regime já não existe. Países como a Inglaterra que ainda mantém a Família Real utilizam este artifício como forma de preservar cultura, uma vez que as tomadas de decisão partem do 1º ministro e do parlamento.
No caso de países que utilizam regime presidencialista, Brasil, presenciamos um presidente que governa por um período determinado, ou não, sendo eleito sob voto direto . Neste modo de governo as decisões não são diretamente tomadas pelo presidente, pois este conta ainda com a câmara de deputados e senadores, que tem a função de votar nos projetos que são viáveis para a população, pelo menos é assim que devia ser.De qualquer forma o presidencialismo configura a democracia, pois os representantes da nação são escolhidos pelo povo, o que não ocorria com a monarquia, onde os próximos governantes são sempre da família real.


terça-feira, 11 de maio de 2010