OBJETIVOS: Fomentar nos alunos o uso do blog como recurso pedagógico e de motivação , apresentando inúmeras possibilidades de uso desses recursos em prol de um ensino voltado a construção do conhecimento.


JUSTIFICATIVA: SAVIANI, 1996: p.157 A instituição escola está atrelada a este processo, como agência educativa ligada às necessidades do progresso, às necessidades de hábitos civilizados, que correspondem à vida nas cidades. E a isto também está ligado o papel político da educação escolar enquanto formação para a cidadania, formação do cidadão. A escola deve acompanhar, sem deixar de lado o propósito pedagógico, usando assim, as inovações tecnológicas, colocando-as, diariamente, em prática. Torna-se indispensável, dessa maneira,um site educativo que complemente o estudo em ambiente escolar, é uma diversidade de possibilidades de trabalho voltado à realidade tecnológica existente, promovendo a partir dos blogs educativos, ambientes de participação contínua, processual e mútua em benefício do aprendizado cooperativo e de reconstrução do saber.

Professora Tânia Maria Viana Lima Alves

REFLEXÃO


"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou construção". Paulo Freire

"Não se pode falar de educação sem amor" Paulo Freire

"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende". Leonardo da Vinci

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" Cora Coralina

quinta-feira, 27 de maio de 2010

POESIA




POESIA- Tributo ao Índio
O povo índio merece
Toda consideração,
Pois ele foi dessa terra
O primeiro guardião,
Ou seja, o primeiro clã
Que habitou nosso chão.
Antes de nossa chegada
Como o índio era feliz!
Tinha a mãe natureza
Como suprema matriz
Da qual extraía a seiva
Necessária ao seu matiz.
A mãe natureza era
Ao extremo respeitada
Porque o índio entendia
Que sem ela ele era nada.
Neste tempo, Pindorama,
Realmente foste amada!
Não tinha poluição,
Queimadas, desmatamento.
Não havia inseticida.
Era puro, o alimento.
O globo sorria alegre
Livre do aquecimento.
O índio só extraía,
da natureza, a essência
A qual fosse necessária
À sua sobrevivência.
Tinha então com o meio
Perfeitíssima convivência.
Não tinha capitalismo
Selvagem ou domesticado.
Com união e respeito,
Todo mundo era tratado.
Cada índio tinha o seu
Espaço igual reservado.
Então chegam os europeus
Com o "verdadeiro ideal"
De vida e se escandaliza
Diante do Natural.
Farejam a terra do índio
Como alvo principal.

O índio então vai cedendo
Iludido ou obrigado.
Entrega suas riquezas
Entre elas o legado
Cultural que invadido
Se torna fragilizado.
Quando o índio percebe
Deus! Já é tarde demais...
Os que se diziam amigos
Eram inimigos fatais.
Tomariam suas terras
Com covardia voraz.
Um minuto de silêncio,
Peço ao amigo leitor
Pelo massacre expedido
Que causara grito e dor.
Chamamos dizimação,
Esses atos de horror.
Sinto-me envergonhado,
Caro índio, nesse dia.
Sei que nenhuma desculpa
Vai curar a tirania
Praticada contra ti.
Teu sangue não silencia.
Mesmo assim peço perdão
Por todo o mal que te fiz.
Não é certo massacrar.
Dar vazão à cicatriz
Incurável em função
Da construção de um país.
Se for possível perdoe
Esta vã humanidade
Que se destrói dia-a-dia.
Para ela, na verdade,
O dinheiro e não a vida
Tem maior prioridade.
Percorro quinhentos anos
E ao povo índio contemplo
Na certeza de que ele
É o mais elevado exemplo
De vida a ser seguido
Pelo mundo em qualquer tempo.


de Manoel Messias Belizario Neto


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